A Justiça Eleitoral e a Polícia Federal (PF) só foram informadas nesta semana sobre a gravação telefônica feita pela polícia às vésperas das eleições de 2016, que revela suposta compra de votos. A interceptação serviu para monitorar os passos dos traficantes de drogas do Morro do Cavalão, na Zona Sul de Niterói. Os nomes do presidente da Câmara, Paulo Bagueira (Solidariedade), e do vereador Renatinho da Oficina (PTB) foram citados nas conversas.
Sobre não ter comunicado antes o fato à Justiça Eleitoral, a Polícia Civil alegou que o foco era o tráfico e que a divulgação da gravação poderia prejudicar as investigações. Passados cerca de dois anos, os dois vereadores citados já cumpriram quase a metade dos mandatos.
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