terça-feira, 25 de setembro de 2018

Quadrilha faturou R$ 700 milhões com 350 mil diplomas falsos que eram usados em tentativas de ingresso em universidades, concursos públicos e empregos

A polícia fez megaoperação de combate à emissão de diplomas escolares falsos, entregues a pessoas que não concluíram os estudos. Os supostos formandos tiveram até os nomes publicados em Diário Oficial. A Polícia Civil calcula que nos últimos cinco anos, o grupo investigado movimentou cerca de R$ 700 milhões, com a emissão de 350 mil diplomas. Foram aproximadamente R$ 140 milhões e 70 mil certificados por ano letivo. Entre os alvos da primeira fase da Operação Nota Zero estão um oficial da PM reformado, que consta como sócio e diretor de um dos colégios investigados, e um ex-conselheiro do Conselho Estadual de Educação, que, além de dono de uma das escolas, participava das votações que autorizavam ou não o funcionamento de unidades de ensino no estado do Rio. 

Ao todo, estão sendo investigadas 11 escolas particulares, que participam de um grande esquema de fornecimento de históricos escolares e certificados fraudulentos de conclusão do ensino médio em cursos à distância, principalmente no sistema de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esses documentos estão sendo usados em tentativas de ingresso em universidades, concursos públicos e empregos em diferentes partes do país.

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